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Análise de curcumina

A utilização de plantas medicinais como agentes terapêuticos data desde a Antiguidade e até hoje possui aplicação como substâncias bioativas. A curcumina é um fitoquímico presente na cúrcuma, raizoma da espécie Curcuma longa, isolada e caracterizada pela primeira vez em 1870.  A Curcuma longa contém diferentes tipos de curcuminoides, na qual os mais abundantes são a curcumina (75%), desmetoxicurcumina (20%), bisdesmetoxicurcumina (5%), óleos essenciais (2-4%) e outros óleos (2-3%).1

É utilizada há milênios na cultura oriental, em especial na Índia, e somente há alguns anos tem sido estudada no ocidente. São várias as suas propriedades terapêuticas, desde ações digestivas, imunizante, antialérgico até para o tratamento de doenças respiratórias e outros transtornos.2 Os benefícios relacionados ao uso da curcumina no que diz respeito ao aumento da qualidade de vida e prevenção de doenças levou ao consumo deste fitoquímico como suplemento alimentar. Entretanto, um dos maiores problemas referentes à sua utilização clínica está relacionada à sua baixa biodisponibilidade.2

Por ser um polifenol hidrofóbico, a curcumina é pouco solúvel em água e a presença de sítios lábeis ao metabolismo faz com que ela sofra metabolismo hepático de primeira passagem.2 Para solucionar este problema, a indústria alimentícia e farmacêutica deve estudar meios que levem em consideração aumentar o tempo de circulação e sua permeabilidade no organismo.1

A Jasco do Brasil apresenta um método que permite a detecção rápida e eficiente dos três curcuminoides (curcumina, desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina) presentes na cúrcuma, utilizando cromatografia líquida de ultra eficiência (HPLC) com detecção por PDA.

Figura 1. Cromatograma dos padrões de curcuminóides: (1) curcumina, (2) desmetoxicurcumina, (3) bisdesmetoxicucumina.

 

 

Referências:

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