A crescente aplicação de anticorpos monoclonais em terapias intensivas de oncologia, imunologia, cardiovasculares, neurologia e doenças infecciosas tornou as imunoglobulinas os bioterápicos mais dominantes da indústria farmacêutica. As vantagens da utilização de anticorpos em tratamentos terapêuticos se devem à especificidade, longo tempo de meia vida e perfis seguros.1
Imunoglobulinas IgG podem formar dímeros, trímeros e agregados quando submetidas ao estresse mecânico durante o processo de fabricação e alguns fatores ambientais durante o transporte e armazenamento. A formação desses multimeros e aglomerados pode ocasionar a perda da eficiência terapêutica dessas proteínas e, consequentemente, levar a efeitos colaterais indesejáveis. Em função disso, em 2014 órgãos regulatórios dos EUA providenciaram um guia para a avaliação da imunogenicidade de produtos provenientes de proteínas terapêuticas, orientando que cada resultado de análise deve ser comparado com resultados de métodos ortogonais.2
Frente ao exposto no guia, a Jasco do Brasil apresenta os resultados obtidos da análise de anticorpos IgG via metodologia de cromatografia de exclusão molecular (SEC), utilizando os detectores ultravioleta e índice de refração para a separação e detecção de monômeros, multímeros e agregados desta proteína.2
Figura 1. Cromatograma do padrão de proteína: (A) detector UV e (B) detector índice de refração. 1: Thyrogrobulin (MM 670.000)
2: γ-globulins (MM 150.000), 3: Ovalbumin (MM: 44.300), 4: Ribonuclease A (MM: 13.700), 5: p-aminobenzoic acid (MM 137).
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