A espectroscopia infravermelho (FTIR-4000/6000) se faz especialmente importante para a detecção de moléculas capazes de apresentarem vibrações dependentes de diferenças de momento de dipolo. Sendo assim, o grande foco deste tipo de análise é em relação a ligações heteronucleares, com hidroxilas ou carbonilas, por exemplo. Além disso, por ser uma técnica mais trabalhada, tem-se uma biblioteca de ensaios em FTIR mais ampla.
A espectroscopia Raman (séries NRS 4000/5000/7000) depende de certa maneira do “volume de nuvem eletrônica” de uma ligação e geralmente é mais recomendada para ligações homonucleares. É importante ressaltar que em certas faixas de valores menores de número de ondas (abaixo de 500 cm-1), pode-se observar informações adicionais, como detalhes da estrutura cristalina de um composto.
Neste caso, ao analisar um filme plástico multicamadas posicionado exatamente da mesma maneira em dois microscópios distintos (microscópio-FTIR e microscópio-Raman) com o auxílio de um holder universal, nota-se que algumas substâncias são detectáveis apenas em uma das duas técnicas. A celulose pode ser “enxergada” apenas por FTIR e o dióxido de titânio, apenas por Raman.
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