Princípios de HPLC (1)
6 de outubro de 2020
Princípios de HPLC (3)
6 de outubro de 2020

Princípios de HPLC (2)

Configuração de um sistema de HPLC

Um sistema de HPLC consiste em cinco partes: uma bomba para fornecimento de solvente, um injetor de amostras, uma coluna, um detector e um sistema de processamento de dados (figura 4). A bomba deve fornecer os solventes que carregarão a amostra até o detector, esta pode ser inserida no sistema tanto via injeção manual quanto automática, via amostrador automático. A coluna é onde haverá separação de substâncias e deve ser mantida em uma temperatura adequada e constante, justamente por isso, nossa recomendação é que sempre se mantenha em um forno de colunas. O detector tem como objetivo identificar um sinal de analito (podem ser empregadas várias técnicas). O sistema de processamento de dados, um software instalado em um computador, é responsável pela análise do cromatograma que será empregada para a determinação de resultados qualitativos ou quantitativos

 

 

 

Bombas de HPLC

Como apresentado na figura 5, as bombas são classificadas de acordo com a sua vazão volumétrica.

  •  Bombas para nano LC: 1 µL/min ou menos
  • Bombas para Micro LC: da ordem de 10 µL/min
  • Bombas para Semi-micro LC: da ordem de 100 µL/min
  • Bomba analítica: da ordem de 1 mL/min
  • Bomba preparativa: da ordem de 10 mL/min ou mais

Injeção manual e injeção automática

Existem dois tipos de injeção: a manual, com o auxílio de uma seringa ou a automática, onde emprega-se um amostrador que pode realizar a mesma injeção, com uma seringa apropriada, com diferenciais como eficiência, reprodutibilidade e alta produtividade.

Forno de coluna

O tempo de eluição de um analito depende da temperatura da coluna. De maneira a obter resultados reprodutíveis, um forno de coluna deve ser empregado para que haja estabilização térmica. Para analitos que são bem separados à baixas temperaturas, um forno de coluna pode ser empregado aprimorando este resultado através da diminuição da temperatura.

Tipos de detector

Como apresentado na tabela 1, uma série de detectores podem ser empregados dependendo do analito de interesse. Para necessidades mais específicas podem ser empregados detectores UV ou de fluorescência. Em contrapartida, alguns exemplos de detectores mais abrangentes são o ELSD, índica de refração ou detector PDA.

Tabela 1: tipos de detectores e seus princípios de operação

Tipo de detectorPrincípio de operação
Detector UV/VisAbsorbância
Detector PDAAbsorbância
Detector de índice de refração diferencialÍndice de refração
Detector de fluorescênciaFluorescência
Detector eletroquímicoOxidação / redução
Detector de condutividadeCondutividade
Detector de espectrometria de massasDeterminação de espécies iônicas com base em sua razão m/z
Detector de rotação óticaRotação ótica
Detector de dicroísmo circularDicroísmo circular
Detector evaporativo de espalhamento de luz (ELSD)Espalhamento de luz

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