O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um vírus que ataca o sistema imunológico, enfraquecendo as defesas do corpo e tornando-o vulnerável a infecções e doenças. No Brasil, a luta contra o HIV continua sendo uma prioridade de saúde pública, com estimativas de que um milhão de pessoas vivam com o HIV no país, sendo 650 mil do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Embora o tratamento antirretroviral tenha avançado, novas alternativas terapêuticas continuam sendo essenciais para controlar a pandemia. Nesse contexto, as novas descobertas de plantas com potencial anti-HIV têm se destacado nos últimos anos, oferecendo alternativas promissoras para o desenvolvimento de terapias mais eficazes.
Entre essas plantas, destaca-se a Edgeworthia chrysantha, um arbusto originário da Ásia e amplamente utilizado na medicina tradicional chinesa. Estudos recentes revelaram que seus compostos bioativos, especialmente os daphnanos macrocíclicos, apresentam potente atividade antineoplásica e a capacidade de eliminar células latentes do HIV-1, tornando-se uma excelente candidata para o desenvolvimento de novos tratamentos.
Com o auxílio de tecnologias avançadas, como os sistemas de cromatografia líquida LC-4000 e diversos instrumentos de espectroscopia da Jasco, os pesquisadores realizaram uma caracterização detalhada dos compostos bioativos da planta. Entre os equipamentos de espectroscopia, o polarímetro P-2200 para medir rotações ópticas em uma célula de 0,5 dm, o espectrofotômetro V-730 para medir espectros UV, o espectropolarímetro J-1500 para espectros de ECD em uma célula de 10 mm, e o espectrômetro de FT/IR-4100 para análise de espectros IR. Essas ferramentas permitiram não só a identificação e isolamento dos compostos com precisão, mas também a quantificação dos ativos presentes nas flores, folhas e caules, acelerando a busca por novos tratamentos e terapias inovadoras.
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