Berberina é um alcaloide natural utilizado há milênios na medicina tradicional chinesa. É encontrada em raízes, rizomas e casca de caules de várias plantas da família Ranunculaceae, Rutaceae e Barberidaceae. Sua ação está relacionada à sua atividade antibacteriana, cardiovascular, antineoplásica e anti-inflamatória.1 Recentemente, este ativo é comercializado como suplemento alimentar. Estudos apontam que a berberina pode reduzir os níveis de açúcar no sangue, a resistência à insulina, colesterol e pressão sanguínea. Entretanto, estudos mais aprofundados precisam ser realizados, uma vez que os divulgados até o momento são limitados e inconclusivos.2
Atualmente, não há exigências por parte das agências regulatórias nacionais e internacionais a respeito da comprovação de eficiência, teor e segurança de suplementos alimentarem antes de serem disponibilizados no mercado. A farmacopeia americana (USP), em alguns casos, realiza testes laboratoriais independentes em determinados produtos com o objetivo de garantir a qualidade de seus ingredientes.2
No Brasil, a resolução da diretoria colegiada – RDC n°243/2018 estabelece requisitos sanitários para a composição, qualidade, segurança e rotulagem de suplementos alimentares, além da lista de nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e probióticos, limites de uso, alegações e rotulagem complementar. Entretanto, apenas os suplementos à base de enzimas e probióticos devem ser, obrigatoriamente, registrados.3
A avaliação dos rótulos e a garantia do padrão de qualidade dos ingredientes ativos de suplementos são essenciais para se obter o consumo adequado dessa categoria. Pensando nisso, a Jasco do Brasil disponibiliza uma aplicação na qual mostra a separação da berberina obtida a partir do extrato em pó da Coptis japônica empregando a técnica de HPLC convencional, ampliando para HPLC semipreparativa para isolamento e purificação.4
Primeiramente, o extrato foi avaliado em HPLC analítico utilizando detector PDA no qual a berberine foi identificada e o método otimizado (Figura 1).
Após a otimização, o método foi escalonado em HPLC semipreparativo (Figura 2) e a pureza da amostra analisada nas mesmas condições da Figura 1, confirmando que o composto analisado se trata da berberina.
Acesse a aplicação completa em:
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