Os primeiros espectrofotômetros de infravermelho foram desenvolvidos nos Estados Unidos em meados dos anos de 1940. Inicialmente, apenas utilizados no segmento de pesquisa e desenvolvimento, especialmente na indústria petroquímica. O primeiro instrumento japonês foi desenvolvido em 1954, pelo Instituto de pesquisas óticas aplicadas (Applied Optics Research Institute), predecessor da JASCO.
Em espectrofotômetros de infravermelho dispersivo, a luz transmitida através de uma amostra é dispersada por uma grade de difração sendo a intensidade de cada comprimento de onda detectado em sequência por um termopar. A configuração de duplo feixe é empregada para que se realizem correções de ruído de fundo em tempo real, como demonstra a figura 3.
Por volta de 1980, o espectrofotômetro infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) foi criado. Neste caso, utiliza-se um interferômetro ao invés de um monocromador dispersivo, o que permite que todos os comprimentos de onda sejam detectados ao mesmo tempo. O “sinal de interferência em formato ondulatório”, chamado de interferograma, é submetido à transformada de Fourier, de modo a calcular a intensidade de cada comprimento de onda. A figura 4 apresenta um comparativo de configurações de espectrofotômetros que operam via dispersão e interferômetro.
A transformada de Fourier é uma técnica de separação de formas de ondas com diferentes frequências que se sobrepõem. Trata-se de um procedimento matemático com diversos tipos de utilidades. Uma das aplicações mais comuns é a análise do espectro abaixo, onde observa-se a frequência da informação sonora recebida no eixo horizontal e a intensidade sonora no eixo vertical, que pode ser visualizada ao longo do tempo, observado na figura 5.
Fig. 5 Spectrum analyzer for digital audio signal using Fourier transform
Receba o conteúdo da Jasco Brasil direto no seu e-mail.