Muitos medicamentos e alimentos possuem compostos oticamente ativos (quirais). A figura 5 apresenta o par de enantiômeros (formas L e D) do gliceraldeído, que normalmente existe como D-gliceraldeído.
Componentes quirais apresentam propriedades diferentes quando em organismos, que os “reconhecem”. Por exemplo, o L-mentol é utilizado como agente refrescante em gomas de mascar ou pastas de dente, enquanto o enantiômero “D” simplesmente não é efetivo para este propósito. De maneira similar, apenas o ativo L-dopa pode ser utilizado para o tratamento de doença de Parkinson.
Desta maneira, é necessário que haja uma determinação de enantiômeros a serem trabalhados e consequentemente, a sua pureza enantiomérica. Se a molécula quiral tem uma banda de absorção, medições de CD podem ser realizadas, porém medições de ORD e rotação ótica são aplicáveis até mesmo na sua ausência.
As seguintes técnicas podem ser empregadas para a determinação de moléculas quirais e isômeros óticos (L e D):
CD/ORD são métodos de medição espectroscópicos e apresentam a vantagem de análise em solução sem a necessidade de um tratamento especial.
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