A luz emergente de um monocromador não é perfeitamente monocromática, mas contém uma faixa estreita de comprimentos de onda, como demonstra a figura 17. Quando este perfil é aproximado por uma distribuição normal, a largura total a meia altura é considerada como valor de largura de banda. Quanto menor a largura, maior a “pureza” de um comprimento de onda.
A relação entre largura de banda (Δλ) e largura de fenda (Δx) é expressa pela equação abaixo:
A largura de banda é condicionada para 1/10 ou menos da largura total de pico a meia máxima. A figura 18 apresenta os resultados de medição de absorção com meia largura de 15 nm, utilizando larguras de banda de 2, 10 e 20 nm. Com o aumento de largura de banda observa-se alargamento e colapso de pico. Geralmente quando a largura de banda é igual a 1/10 ou menos do que a meia largura de um pico de amostra, observa-se erro de medição dentro de 0,5 %.
Reduzindo a largura de banda reduz-se a quantidade de luz e aumenta o ruído. Por exemplo, ao utilizar uma esfera integradora para medições de um filme antirreflexo, observa-se baixa intensidade de luz detectada que é ainda mais reduzida, conforme reduz-se a largura de banda. Isto se torna um problema ao medir a absorção de um filtro ótico, o formato de onda de interferência de um filme de espessura relativamente alta, um filtro para calibração de comprimento de onda e a absorção e emissão de gás (figura 19).
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