Espectroscopia FTIR envolve a utilização de um interferômetro de Michelson. Como demonstrado na figura 9, são utilizados um espelho semitransparente e dois refletores, apenas um deles fixo. A luz proveniente de uma fonte é guiada até o interferômetro como um feixe colimado, incidida sobre o espelho semitransparente e dividida entre feixe transmitido e refletido. Os dois feixes são refletidos por um espelho fixo e um móvel e são retornados ao espelho semitransparente, deste modo, estes são recombinados compondo o padrão de interferência. Dependendo da posição do espelho móvel (diferença de caminho ótico), obter-se-á diferentes padrões de comportamento. A intensidade de luz correspondente a cada número de onda pode ser calculada via transformada de Fourier, com o auxílio de computadores de alta performance.
Um espectrofotômetro de FTIR é um equipamento de feixe único. De maneira a obter um espectro de transmissão, deve-se realizar duas medidas: um ensaio com amostra e um ensaio sem amostra (ruído de fundo). A transformada de Fourier é aplicada à ambos os resultados e empregada na equação:
(Espectro amostra) / (Espectro fundo) × 100 = Espectro de transmissão
No espectro de transmissão, as características energéticas de cada elemento, bem como os efeitos de absorção de água e gás carbônico podem ser corrigidos.
Na espectroscopia FTIR o uso de um interferômetro como substituto do monocromador dispersivo apresenta diversas vantagens:
Adicionalmente, os equipamentos de FTIR podem ser configurados para o desenvolvimento de medições microscópicas, permitindo o mapeamento e “criações de imagem” referentes a amostras, tanto via reflexão quanto transmissão.
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